O chef do restaurante Catranius, Cristian Sainz, de 38 anos, não enxerga e se orienta usando o olfato e o tato para lidar com os alimentos. Antes do chef ficar cego ele sonhava em ser um cozinheiro e com a falta de visão ele pensou que não poderia mais seguir o seu sonho. Depois de um tempo Cristian percebeu com a sua cegueira que outros sentidos haviam se desenvolvido.
Saiz se orienta pelo aroma dos ingredientes e pelos seus barulhos. A audição passou a ser fundamental. “O barulho das bolhas na água sob o fogo, por exemplo, é o que me guia na hora de saber em que nível está o fogão”, disse. Assim como o tato e olfato, "As formas, texturas e aromas me permitem conhecer os alimentos que estou usando".
O restaurante do espanhol tem vários diferenciais como a versão do cardápio em braile e a entrada de cães guias no estabelecimento. Essas iniciativas foram tomadas para que houvesse uma inclusão maior e para a facilidade de acesso para pessoas que estão na mesma situação do chef.
segunda-feira, 23 de março de 2009
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